quinta-feira, 28 de junho de 2018

A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O ambiente empresarial está a mudar, com a disrupção digital a criar desafios diários que preenchem as agendas dos gestores em todos os setores, segmentos de mercado e áreas de negócio, um pouco por todo o mundo.  Do lado das organizações exige-se uma rápida adaptação às mudanças em curso, sob pena de perderem competitividade, e, até mesmo credibilidade, junto de clientes e parceiros de negócio.
 De capitais públicos ou privados, nenhuma organização escapará às exigências deste novo paradigma digital  que as obriga a serem adaptáveis, móveis, seguras e escaláveis.
Até 2022, a International Data Corporation (IDC), consultora em tecnologias, afirma que metade da economia mundial estará digitalizada.
Há mais de uma década que a IDC alertava para a necessidade de adaptação das empresas a um novo paradigma tecnológico. Indústria 4.0. internet of things, inteligência artificial(IA) ou blockchain, são conceitos que começaram a invadir o mercado, e, que aos poucos,estão a entrar no dia a dia das organizações que perceberam a sua utilidade e importância.
Novas oportunidades de negócio e mudanças estratégicas, potenciadas pelas novas tecnologias, estão a ser exigidas às organizações, num curto espaço de tempo.
As empresas têm de continuar a procurar uma maior eficiência do negócio e a optimização das suas operações. Estas empresas têm que olhar para o futuro, para a inovação e para a forma como podem tirar partido das tecnologias para se manterem competitivas e, inclusivamente, superar a concorrência. Aqui entra o conceito de cocriação digital, ou seja: o desenvolvimento de produtos e/ou serviços através da conjugação de diferentes áreas de especialização, que, por vezes, não estão relacionadas para acelerar a transformação digital das empresas.
Estes desafios, não podem ser superados apenas com o conhecimento detido dentro de cada organização.
 As empresas têm que procurar parceiros que conheçam o negócio, a sua operação, e, que dominem tecnologias como a inteligência artificial, a internet das coisas, o big data ou o machine learning, para que em conjunto,potenciem a inegração dessas inovações nas suas empresas.
É de acreditar que a cocriação é a chave para o sucesso, quaisquer que sejam os seus desafios digitais.
Esta abordagem tecnológica, junta vários parceiros num ecossistema único que combina competências, tecnologias e expertise, tudo desenhado na base das suas necessidades.
A cocriação assume uma grande relevância com o aparecimento de novas tecnologias que geram novas oportunidades de negócio e grandes mudanças nos processos de trabalho das organizações.
A digitalização e tratamento de dados, em tempo real, transformando-os em informação de valor para os gestores, ou a capacidade de utilizar inteligência artificial para automatizar prcesssos que asseguram uma melhoria contínua da operação, são exemplos de trunfos tecnológicos, que as empresas não podem negligenciar. Independentemente do setor, dimensão ou localização geográfica, todas as empresas podem beneficiar com a aposta na cocriação digital.
Portugal não é exceção, com cerca de 87% das organizações empresariais comprometidas a transformação digital, segundo revelam dados de 2016 da IDC.
As empresas portuguesas estão conscientes que, para integrar todas estas tecnologias e responder rapidamente aos desafios que o mercado e os seus clientes lhes lançam, têm de ser extremamente àgeis e contar com um parceiro que as ajude a cocriar as mudanças necessárias nas organizações.
Os 3D da energia: Digitalizar. Descentralizar, Descarbonizar:
Energia, energia, para que te queremos? Para muita coisa obviamente, e de preferência barata, eficiente e amiga do ambiente. É rumo a esse horizonte que as mudanças verificadas apontam. Cada vez mais as grandes companhias energéticas dão atenção à inovação. como forma de atingir estes objetivos, com um acréscimo de sinergias com as starups, que têm sido parte importante deste processo.
O projeto de empreendedorismo, mais uma vez volta a apostar em projetos, que vão de encontro à inovação, no campo da energia e às grandes tendências do setor. São os "três D" que estão a moldar um futuro bem presente, a saber:"descarbonização, descentralização e digitalização. Por descarbonização, entenda-se a utilização crescente de fontes de energia renovável, na geração elétrica, em combinação com uma maior eficiência energética de consumo, processo que já se verifica há algumas décadas, mas que tem ganho cada vez mais força com o desenvolvimento das renováveis e consequente diminuição dos custos de utilização. Energias como a hídrica ou a eólica já são muito generalizadas em Portugal, ao contrário do solar, por exemplo que não chega aos 2% de produção. Por isso, perspetiva-se um crescimento, sobretudo, se o objetivo ambicioso de 2040, tiver 100% da energia gerada num ano de origem renovável e se for para cumprir. O que não é de todo descabido, quando se percebe que a utilização elétrica, mais do que duplicou.. A crescente facilidade em obter painéis solares para uso doméstico, ou as baterias e carregadores de carros elétricos, são alguns dos exemplos da descentralização, isto é: do processo de dar mais ferramentas ao consumidor, no sentido de este se tornar mais um elemento produtivo da cadeia.
Por outro lado, vivemos uma digitalização crescente, num processo a que a energia não é de todo alheia. A emergência de tecnologias, como a internet das coisas, inteligência artificial, machine learning, entre outras, combinada com a disseminação de aparelhos a que todos acedemos e com que todos comunicamos, está a provocar uma disrupção.Três D funcionam como os pilares de um processo que resultam em benefícios, sendo muito melhor para todos, contribuindo assim, para a melhoria do ambiente, com bons sinais do futuro para uma sociedade mais eficiente.

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