quarta-feira, 30 de março de 2011

O IMPACTO DA CHINA NO MUNDO

A China é uma das nações mais populosas do Palneta: é o novo centro do mundo onde se vai decidir o futuro da humanidade. A esperança de progresso, assim como os riscos de catástrofe, a recuperação da miséria, a guerra contra a poluição, a liberdade ou a repressão é o destino do séc.XXI. Como deve a China usar a sua influência no mundo? É atualmente o maior exportador mundial e o segundo maior importador, depois dos EUA. Gere os maiores excedentes mundiais da balança comercial e de pagamentos, detem um terço das reservas mundiais e o maior fluxo de poupança no mundo. É o principal importador de um vasto leque de matérias - primas e é o país que estabelece os preços de numerosos produtos. O principal objetivo da China assenta num ambiente económico e político global estável, pacifico e cooperativo. Como atingi -lo? Agir em conformidade com as regras e princípios de um sistema global de cariz institucional regido por normas e leis, ter um papel ativo na ronda de Doha, no sentido de ajudar as negociações a chegarem a uma conclusão satisfatória e proteger os crescentes investimentos diretos no exterior. Na qualidade de ator global, a China tem particular interesse em que os acordos comerciais regionais que venha a celebrar, sejam compatíveis com as regras globais. No que respeita aos pagamentos, a questão que se levanta no imediato, prende -se com os desafios que os elevados excedentes da balança comercial e de pagamentos colocam à China e ao seus parceiros. Chen Denmin, ministro do comércio chinês, declarou recentemente que é urgente " estabilizar as exportações, ampliar as importações e reduzir o excedente". Sem dúvida que a China reconhece que à acumulação de ativos sobre dívida estrangeira "segura" deve corresponder idêntica oferta. A procura é satisfeita através da desestabilização dos défices orçamentais e externos dos EUA. A China deverá agilizar a liberalização da saída de capital e aumentar a flexibilidade da sua taxa de cambio. Deve ainda desenvolver uma estratégia para reformar o sistema monetário global, conforme o seu interesse em manter uma gestão equilibrada entre o desenvolvimento interno e a estabilidade global. Um dos passos desejáveis é uma maior articulação na gestão da taxa de cambio com outras economias emergentes orientadas para as exportações. Também é do interesse da China que as dicussões com os seus parceiros do G20 deem lugar a compromissos pragmáticos, os quais devem focalizar -se nos indicadores dos desequilíbrios globais, nos métodos de ajustamento e na provisão de liquidez aos países em dificuldades. No setor da finança, os objetivos da China são de criar um sistema interno capaz de sustentar o desenvolvimento economico do país e ajudar a promover uma economia mundial relativamente estável. E quanto aos recursos? Atualmente a China é o maior importador de matérias - primas industrais, razão pela qual as políticas desenvolvidas neste âmbito teem particular relevância.  O seu interesse mais imediato é ter acesso aos recursos mundiais em termos favoráveis.O milagre chinês passou por usar a mão -de -obra barata, aumentar a produtividade, a qualidade elevada de instrução pela investigação científica e investimentos em infra - estruturas modernas. Não obstante, seria chegar a um consenso sobre os termos de investimento e comércio de recursos naturais e garantir que os países exportadores de matérias - primas, beneficiem do investimento estrangeiro e das exportações de recursos naturais. A China será, seguramente, um dos principais atores na negociação desses acordos. Acima de tudo , porém, o mundo tem de aceitar que o princípio subjacente é aquele que decorre do comércio livre em mercados mundiais abertos. Os preços teem de ser estabelecidos em concorrência global, mantendo, obviamente a possibilidade de negociar contratos a longo prazo.À medida que a China cresce, o seu impacto no mundo aumenta exponencialmente, havendo um rápido desenvolvimento no plano interno e estabilidade no plano externo.

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