Vivemos num mundo de transformações que afetam tudo o que fazemos. Estamos a ser incentivados para uma ordem global, cujos efeitos já se fazem sentir entre nós. Ninguém pode ignorar o conceito de globalização. A globalização tem algo a ver com a tese de que agora todos vivemos num único mundo. O mercado global está agora muito mais desenvolvido: as nações perderam uma boa parte da soberania que detinham, e os políticos perderam muito da sua capacidade de influenciar os acontecimentos. O volume do comércio externo de hoje é superior ao de qualquer período anterior e abrange uma gama muito mais extensa de bens e serviços. A maior diferença centra -se a nível financeiro e nos movimentos de capitais. Alimentada pelo dinheiro eletrónico - isto é: dinheiro que só existe como informação digital nos discos dos computadores - a economia do mundo atual não se compara com a de épocas anteriores. Na nova economia eletrónica global, gestores de fundos, bancos,empresas e investidores, a título pessoal podem transferir grandes somas de capitais com um simples carregar num botão. Então o que é a globalização? A globalização é um fenómeno de crescimento e interdependência entre os povos da superfície terrestre a nível económico, social, político, tecnológico e cultural tendo sido influenciada pelos sistemas de comunicação. Por outro lado, a globalização influencia aspetos pessoais das nossas vidas. Por exemplo: o debate que decorre em muitos países acerca dos valores da família, parece ter muito pouco a ver com as influências da globalização. Mas tem. Os sistemas tradicionais da família estão a transformar -se em grandes tensões em diversas partes do mundo em especial sempre que as mulheres exigem uma maior igualdade de direitos. Temos que admitir que a globalização não é um processo simples, é uma rede complexa de processos. A globalização leva ao reaparecimento das identidades culturais em diversas partes do mundo .Estas mudanças estão a ser fomentadas por uma série de fatores, alguns estruturais, outros de caráter mais específico estando as influências da economia, certamente entre as forças propulsoras, em especial o sistema financeiro global .É evidente, que a globalização não está a evoluir de forma imparcial e as suas consequências não são totalmente benignas. Para muitos povos que vivem fora da Europa, parece que se trata de uma ocidentalização ou de uma americanização, porque os EUA são uma das grandes potências, que desfrutam de posições dominantes, económicas e culturais na ordem global. Para muitos, a globalização destrói as culturas locais, aumenta as desigualdades, criando um mundo de vencedores e vencidos, minorias que enriquecem rapidamente, maiorias condenadas a uma vida de miséria. É certo que a desigualdade está cada vez mais acentuada e é o mais grave problema que a comunidade internacional tem de enfrentar. Dada a complexidade do fenómeno a globalização será uma força promotora do bem-estar geral?A resposta não é simples. A globalização, por vezes aprofunda as desigualdades entre países que estão inseridos na liberalização do comércio mundial : a abertura de um país a um comércio sem fronteiras pode destruir a economia local de subsistência. Com a livre circulação dos capitais, sem barreiras ao investimento e às trocas comerciais, a globalização generalizou -se. O mercado accionista abre-se à população, as empresas expandem-se e o poder económico concentra -se. O início do século XXI caracteriza -se pela forte concorrência, deslocalização, reestruturação e fusão de empresas com o objetivo de diminuir os custos com mão de obra e conquistar mercados com grande potencial de crescimento. As empresas transnacionais por ofereceram recursos sob a forma de investimentos, combinados com a capacidade de gestão técnica e empresarial contribuem substancialmente para o crescimento, não apenas pelo comércio mundial de produtos, mas também pelo maior fluxo de rendimentos , tendo vantagem para operar em diversos países ao mesmo tempo. Por outro lado , o uso da Internet e outros meios tecnológicos, intensificaram o acesso das empresas ao mercado mundial e a circulação de capitais trouxe aos países em desenvolvimento oportunidades de crescimento económico, especializando -se em indústrias e em prestação de serviços que antes eram realizados pelos países mais desenvolvidos. Quais os fatores que mudaram os processos de organização e de produção mais adequados à realidade do século XXI?
- A escassez e o encarecimento dos recursos naturais, a proteção ambiental contra o aquecimento global, exigem soluções tecnologicamente sustentáveis;
- A concorrência de países como a China e o uso generalizado das redes globais, criaram uma interdependência e a necessidade de reduzir os custos de trabalho;
- A difusão de informações exige às empresas uma contínua qualificação dos trabalhadores;
Como consequência, a empresa transnacional, reduz o seu espaço físico, divide o setor produtivo por vários locais do mundo e controla à distância a gestão, encerra as filiais e liberta -se das obrigações que antes eram exigidas pelos países onde se localizavam. Também os novos produtos incorporam tecnologia de ponta. A globalização, uniformiza os processos de produção e as regras de funcionamento económico e financeiro. As transnacionais definem as estratégias de atuação global, a partir de ações locais.; adaptam-se à cultura local para cativar o mercado, sem perder a imagem e o prestígio de marca, dinamizam as economias dos países onde se localizam, aproveitando as condições de trabalho precário. A indústria típica do século XXI, defende essencialmente a investigação e é baseada nos sistemas de informação e comunicação. Estes produtos incorporam no preço elevado, o custo da mão de obra barata qualificada, por isso tendem a localizar -se nos países emergentes:(China, Coreia e Índia). Esta nova realidade caracteriza -se por um cenário de progresso desigual de desenvolvimento em que muitos povos ficam excluídos a aguardar melhores condições de vida. Como se explica esta desigualdade de desenvolvimento?
- Por um lado, um passado histórico colonial que deixou muitos países sem estruturas e recursos humanos qualificados;
- Por outro, sistemas políticos ditatoriais elevados, elevado crescimento demográfico, conflitos, corrupção e desemprego. É verdade que a exclusão social existe e os mais pobres resultam do desemprego de longa duração; por isso o domínio das tecnologias de informação é fundamental na empregabilidade. As transformações da economia global continuam e manifestam uma tendencial mudança num cenário de difícil equilíbrio entre os interesses económicos, sociais e políticos cada vez mais poderosos.Somos uma geração a viver uma sociedade cosmopolita global que obriga a mudar a nossa atual forma de viver qualquer que seja o local em que habitamos.
- A escassez e o encarecimento dos recursos naturais, a proteção ambiental contra o aquecimento global, exigem soluções tecnologicamente sustentáveis;
- A concorrência de países como a China e o uso generalizado das redes globais, criaram uma interdependência e a necessidade de reduzir os custos de trabalho;
- A difusão de informações exige às empresas uma contínua qualificação dos trabalhadores;
Como consequência, a empresa transnacional, reduz o seu espaço físico, divide o setor produtivo por vários locais do mundo e controla à distância a gestão, encerra as filiais e liberta -se das obrigações que antes eram exigidas pelos países onde se localizavam. Também os novos produtos incorporam tecnologia de ponta. A globalização, uniformiza os processos de produção e as regras de funcionamento económico e financeiro. As transnacionais definem as estratégias de atuação global, a partir de ações locais.; adaptam-se à cultura local para cativar o mercado, sem perder a imagem e o prestígio de marca, dinamizam as economias dos países onde se localizam, aproveitando as condições de trabalho precário. A indústria típica do século XXI, defende essencialmente a investigação e é baseada nos sistemas de informação e comunicação. Estes produtos incorporam no preço elevado, o custo da mão de obra barata qualificada, por isso tendem a localizar -se nos países emergentes:(China, Coreia e Índia). Esta nova realidade caracteriza -se por um cenário de progresso desigual de desenvolvimento em que muitos povos ficam excluídos a aguardar melhores condições de vida. Como se explica esta desigualdade de desenvolvimento?
- Por um lado, um passado histórico colonial que deixou muitos países sem estruturas e recursos humanos qualificados;
- Por outro, sistemas políticos ditatoriais elevados, elevado crescimento demográfico, conflitos, corrupção e desemprego. É verdade que a exclusão social existe e os mais pobres resultam do desemprego de longa duração; por isso o domínio das tecnologias de informação é fundamental na empregabilidade. As transformações da economia global continuam e manifestam uma tendencial mudança num cenário de difícil equilíbrio entre os interesses económicos, sociais e políticos cada vez mais poderosos.Somos uma geração a viver uma sociedade cosmopolita global que obriga a mudar a nossa atual forma de viver qualquer que seja o local em que habitamos.